martes, 26 de agosto de 2014

PIDEN PENAS A ENTERRADORES (relleno sanitario) DE BASURA INDUSTRIAL


 ONG EXIGIRÁ PUNIÇÃO DOS RESPONSÁVEIS POR ‘ATERRO INDUSTRIAL’ A entidade que luta há anos pela retirada do passivo ambiental da Vale na Ponta de Tubarão, em Vitória (ES), divulgou
nota ressaltando sua disposição em cobrar o indiciamento por crime ambiental das empresas, instituições públicas e demais responsáveis pelo aterro do pó e pelotas de minério que se acumulam na Praia de  Camburi.
Em reunião com o Ministério Público Estadual (MPES) na semana passada, para discutir o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que vai definir o melhor método para a retirada do material, a Associação dos Amigos da Praia de Camburi (AAPC), disse ter notado simpatia por parte da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) pela proposta de capeamento do material.
O MPES, no entanto, garantiu à AAPC que o acordo só será assinado com a concordância da sociedade civil.
A entidade ressalta que a proposta de aterro do minério como solução para o material que se decompõe na região não partiu da sociedade civil e reiterou que “não se aterra poluente químico persistente”.
Para a AAPC, a Vale tem tomado medidas pífias em prol da sociedade. A associação também promete mostrar os erros no processo e no plano de aterramento.
Paulo Pedrosa – Pres. da Assoc. dos Amigos da Praia de Camburi
A entidade que tem por presidente Paulo Pedrosa também foi informada que a reunião final sobre o passivo ambiental deve acontecer no dia 30 de outubro. Na mesma data, deverá ser apresentado o parecer técnico da Semmam e do Iema, atestando os estudos da Vale sobre o melhor método de retirada do passivo de Camburi.
O passivo ambiental da Vale, composto por pó e pelotas de minério já em avançado estágio de degradação, foi derramado indiscriminadamente pela mineradora, que já reconheceu a responsabilidade sobre o poluente, entre os anos de 1969 e 1984.
A AAPC avalia que a toxidade do passivo pode aumentar com o tempo e ocasionar desastres ambientais. Por isso, o aterro não é uma solução aceita pela entidade.
A Associação defende a dragagem como melhor alternativa para a retirada do passivo e lembra que o material dragado deverá ser deposto em locais adequados (como aterros industriais licenciados) e não no mar, como preveem as sugestões da mineradora.
As reivindicações da associação são de conhecimento da mineradora desde de 2009.
Na ocasião, a AAPC entregou um documento à mineradora que, dentre várias outras medidas, exigia a limpeza da areia e a despoluição da praia no que se refere ao minério.
Em setembro de 2013, a AAPC protocolou no MPES um parecer técnico independente sobre os relatórios do Projeto de Recuperação da Região Norte da Praia de Camburi.
No documento, a entidade confronta a versão dos estudos das empresas Aplysia e Ecoconservation, contratadas pela Vale para definir como será feita a retirada do minério acumulado na praia.
Nesses estudos, a empresa evidencia o caráter tóxico do minério mas, segundo a AAPC, aborda rasamente o problema, e ainda compara a biota do local com amostras de outros lugares de atividades diferentes, como regiões portuária, costeira e oceânica.
A associação também aponta incoerências e divergências de amostragens nos estudos da flora e fauna locais, além de falta de embasamento científico para a escolha dos organismos a serem avaliados.
A Associação dos Amigos da Praia de Camburi (AAPC), entidade que luta há anos pela retirada do passivo ambiental da Vale na Ponta de Tubarão, em Vitória, tem por presidente Paulo Pedrosa. A AAPC está no Facebook que você pode conhecer aqui. TOMADO DE ENVIO DE MAFIA DO LIXO DE BRASIL 

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