jueves, 28 de diciembre de 2017

PREDIO DE INSTITUTO DE QUÍMICA DA UFGRS PASA A CENTRO CULTURAL

Prédio do antigo Instituto de Química da Ufrgs é restaurado e vai virar centro cultural Prédio quase centenário do antigo Instituto de Química da Ufrgs vai abrigar centro cultural CLAITON DORNELLES /JC Paulo Egídio Quem passa pelo campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), próximo ao Centro de Porto Alegre, percebe que um tradicional prédio da instituição ressurge e ganha nova vida. Trata-se do antigo Instituto de Química, cuja frente fica na rua Engenheiro Luiz Englert, que está em fase final do processo de restauração e vai se tornar um centro cultural. A nova pintura em amarelo-ocre já "veste" a fachada e ressalta os atributos da arquitetura da construção quase centenária, que foi feita entre 1922 e 1924. Inaugurado em 1920, o “quindão”, como é popularmente conhecido pela comunidade acadêmica da Ufrgs,  foi praticamente reconstruído internamente para abrigar o futuro espaço cultural, que terá dois auditórios de capacidade para 250 pessoas cada, salas multiuso, espaços para exposições e shows e cafeteria. De acordo com o superintendente de Infraestrutura da universidade, Edy Isaias Junior, as obras no imóvel já estão em fase final. “Estamos nos últimos detalhes internos, como revestimentos, colocação do mobiliário e a instalação de elevadores”, relata Isaias Junior. A cor externa foi definida pelos historiadores que acompanham o projeto, que tentaram se aproximar das referências originais, já que, na época da inauguração, não havia fotografias coloridas.  Iniciada há cerca de quatro anos, a restauração também revelou algumas surpresas durante sua execução, conta o superintendente. “Descobrimos pinturas antigas e janelas que estavam escondidas. Algumas foram restabelecidas”, conta Isaias, que projeta a conclusão dos trabalhos em três meses. O superintendente destaca também que o prédio recebeu estrutura de climatização e acessibilidade e estará aberto à comunidade para receber eventos culturais. A inscrição Escola de Engenharia, que está até hoje na fachada, remonta às origens do próprio instituto. O curso de Química Industrial foi criado em 1920 e estava ligado à Engenharia. Na década de 1920, o curso vira Instituto de Química Industrial, e, na década de 1950, Engenharia Química. O prédio abrigou aulas teóricas e práticas de diversos cursos da Escola de Engenharia, e até da Faculdade de Filosofia. http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2017/12/geral/603858-predio-da-ex-quimica-da-ufrgs-entra-em-fase-final-de-revitalizacao.html)
Química surgiu dentro da Escola de Engenharia, que aparece na inscrição da fachada. Foto Claiton Dornelles/JC A revitalização do antigo Instituto de Química faz parte do Projeto Resgate do Patrimônio Histórico e Cultural da Ufrgs, inscrito em 1998 no Programa Nacional de Apoio à Cultura do Ministério da Cultura. Os cerca de R$ 12 milhões necessários para a realização da restauração foram viabilizados pela captação através da Lei Rouanet. Confira aqui mais detalhes das ações na área do patrimônio.   Pelo mesmo mecanismo, devem ser facilitados os próximos reparos previstos pela superintendência de infraestrutura. Entre eles, estão a recuperação da centenária Capela de São Pedro, que fica em uma estação experimental da Faculdade de Agronomia, em Eldorado do Sul, e a construção de uma torre de acessibilidade para o prédio da Rádio da Universidade, no campus central. Isaias Junior também incentiva doações da comunidade. Interessados em abater parte do imposto devido deste ano que será declarado em 2018 podem emitir autorizações até o dia 29. Para pessoas físicas, o abatimento é de até 6%, e para empresas, o limite é de 4%. "Assim, pode-se ajudar no processo de resgate do patrimônio histórico da Ufrgs", reforça o superintendente. As pessoas podem procurar o Setor de Patrimônio Histórico da Ufrgs para obter mais informações e fazer as doações. Segundo o site do setor de patrimônio da Ufrgs, a construção do antigo Instituto de Química tem três pavimentos, emoldurado por colunas toscanas, alternadas entre duplas e simples e esculturas femininas, em pedestal de balaustrada, representando a Química. O espaço interno original era compartimentado em poucas salas e vários laboratórios. Uma grande escadaria externa dá acesso ao prédio. As curvas e patamares diferenciados reforçam a construção eclética. Na década de 1940, houve uma ampliação da construção, com duplicação de volumes laterais e alteração de alguns itens da estrutura. - Jornal do Comércio (

TOMADO DE JOURNAL DO COMERCIO DE RGS BR 

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